Viagem

Guia Nômades Digitais: 5 surpresas para descobrir nos arredores de Kyoto

Em nosso mais recente quadro, o Guia Nômades Digitais, o objetivo é reunir dicas de viagem, sugestões de lugares fora dos roteiros tradicionais, segredos bem guardados pelo mundo afora, para que todos os leitores deste site, na hora de escolher um destino, possam encontrar aqui informações que não encontram em mais nenhum lugar e com uma vantagem – contadas por outros brasileiros que já pisaram essas terras. Hoje a viagem é através das palavras de Ana Pinho, diretamente para o Japão.

A charmosa Kyoto é conhecida pelo apreço à tradição e por ter sido a mais duradoura capital imperial japonesa – foram cerca de mil anos antes de passar o bastão para Tóquio, em 1868. Essas características, que fazem dela um tesouro imperdível, acabaram beneficiando também seus arredores.

Cheias de jardins, templos, castelos e florestas menos visitados, várias cidades próximas valem a day trip. Para facilitar a vida dos turistas, trens partem diariamente da estação principal rumo às atrações listadas abaixo. Na maioria das vezes, as placas em inglês que não te deixam na mão. No resto do tempo, não se preocupe: tem sempre uma boa alma japonesa que já percebeu que você está perdido e está disposta a ajudar.

Vem conhecer 5 segredos nos arredores de Kyoto:

1. A “Narina do Buda” do templo Todai-ji

Em Nara fica o templo budista Todai-ji, construído em 752 e o maior do país, com estátuas do tamanho de prédios, grupos queimando incensos e um curioso pilar de madeira esburacado no grande salão. Não se sabe ao certo quando o buraco surgiu e nem por que ganhou a alcunha de “Narina do Buda”, mas a crença é que quem conseguir passar por ele atingirá o Nirvana. O espaço é dominado pelas crianças, mas adultos também podem tentar a sorte.

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2. Os cervos de Nara

A cidade é tomada por eles, que são apreciados pelos nativos como mensageiros de deuses desde os tempos em que Nara era a primeira capital reconhecida do Japão. Tranquilos e dóceis, os cervos se espalham por canteiros de rua, parques e pontos turísticos, onde podem descolar bolachas especiais. Alguns mais esfomeados saem mordendo cinturas e bolsos para apressar o processo, então a dica é procurar grupos menores, se você está em busca de amizades.

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3. O parque de macacos selvagens

O Monkey Park Iwatayama, em Arashiyama, é habitado por uma centena de macacos-japoneses – aqueles com a carinha vermelha. Acostumados com turistas mas de fato selvagens, detestam contato visual e só te dão atenção quando você está dentro de uma casinha gradeada no topo da montanha, de onde é possível alimentá-los. A trilha até lá pode ser feita em meia hora, e sozinha já vale o ingresso.

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4. O bambuzal de Sagano

Poucas coisas são mais legais que olhar para cima e não ver o fim de árvores enormes. No caso dos bambus, não dá para ficar melhor que na floresta à saída do famoso templo zen Tenryuji, também em Arashiyama. É uma trilha tranquila e sombreada, especialmente se você passar por ali em dias úteis ou à noitinha. Aí é só fechar os olhos e aproveitar o som das folhas ao vento – tão gostoso que foi parar numa lista do governo das 100 melhores sonoridades japonesas.

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5. Os meandros de Fushimi Inari

Um dos santuários xintoístas mais famosos do Japão, Fushimi Inari tem todos os ingredientes necessários para ser um hit: portões vermelhos que ficam lindos em fotos, mensageiros em forma de raposas, japoneses em quimonos suntuosos e vários tipos de caminhos. Quem quiser subir até o topo da montanha ganha com a vista. Seguir pelo complexo sem rumo também pode te levar a vilarejos, cemitérios antigos, riachos e, quem sabe, até um chá de boas-vindas.

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Todas as fotos © Ana Pinho

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